quarta-feira, maio 27, 2009

Soneto para a nova velha direita







Carlos Henrique de Pontes Vieira

Quem pensas que és, nova velha direita?
Nociva, à nação deu mal destino.
Nefasta, vives de golpe à espreita.
Cuidado, ou eu, o povo, te fulmino!

Pela Constituição sou Soberano.
Forte e destemido não mais me engano
Contigo e tua imprensa sacripanta.
Nem tu, hoje, nem ela a mim suplanta.

De novos artefatos lanço mão
E a Magna Carta me deu o instituto
Que me livrou de meu velho grilhão:

A ignorância, mãe da exclusão.
E é com o saber que me armo e luto
Por minha mais plena libertação.

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