quarta-feira, dezembro 24, 2014

A Petrobras e George Soros

Artigo de Mauro Santayana

Autonomia estratégica: Rússia, Índia, Estados Unidos... e nós?

Artigo de Sebastião Velasco

Punir a corrupção, não a Nação

Artigo de Luis Nassif

Por que a Globo quer derrubar Graça Foster?

Agora vejamos porque a Globo e grande parte da mídia querem derrubar Graça Foster. O esclarecimento está numa agenda de bolso da Petrobrás de 2015. Ela diz: em 2006 foi descoberto o pré-sal; em 2014, o pré-sal está produzindo 520 mil barris por dia; a produção acumulada chegou a 360 milhões de barris; a vazão média por poço é de 25 mil barris/dia; o tempo médio de perfuração de poços no pré-sal nos campos de Lula e Sapinhoã passou de 134 dias em 2010 para menos de 60 dias em 2013. Alguém viu ou ouviu a Globo falar sobre isso?

segunda-feira, dezembro 22, 2014

A terceira guerra mundial?

Artigo de Boaventura de Sousa Santos

Cuba ainda tem algo a dizer ao Brasil

Artigo de Saul Leblon

Tremenda hipocrisia

"Dizer que é comunista um país em que o sistema financeiro lucra bilhões, em que as multinacionais fazem o mesmo e remetem fortunas para o exterior, em que qualquer cidadão pode montar um negócio a qualquer momento, com ajuda do governo e de suas instituições, como Sebrae, e que nossos armamentos são produzidos em estreita cooperação com empresas inglesas, norteamericanas, francesas, suecas, israelenses, é tremenda hipocrisia." (Mauro Santayana)

segunda-feira, dezembro 15, 2014

O sonhador


A nuvem


Matar, picar e salgar a Petrobras

Não se mira a lisura na gestão pública. Fosse isso o clamor da faxina viria associado à defesa da reforma política e do pré-sal. O alvo é outro.  Artigo de Saul Leblon

Para que servem os partidos de esquerda?

Hoje, recoloca-se com força a questão do papel dos partidos de esquerda nos processos de construção de alternativas superadores do neoliberalismo. Artigo de Emir Sader

domingo, dezembro 14, 2014

Resolução do PCdoB: Barrar a direita e respaldar o novo governo

Às vésperas da posse da presidenta Dilma Rousseff para seu segundo mandato, o país vive uma nova situação política, ainda mais tensa e acirrada que a da campanha eleitoral. Este quadro vem de um fato grave, e inédito, desde a redemocratização: a oposição reluta em aceitar a derrota, se volta contra a soberania do voto do povo e põe em ação uma estratégia golpista com o objetivo de obstruir ou mesmo impedir que a presidenta reeleita governe o país. Editorial da Fundação Maurício Grobois

sexta-feira, dezembro 12, 2014

UNASUL: Lula, Mujica e a nova América Latina

Lula defendeu que os desafios imediatos devem ser superados pela integração e Mujica declarou que a política ''não pode ser conduzida pelo mercado.'' Artigo de Niko Schvarz - Bitácora/ Uruguai

quinta-feira, dezembro 11, 2014

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Visão panorâmica dos governos Lula e Dilma

Caíque Vieira 

A partir de 2002, quando o povo brasileiro elegeu um operário para dirigir o governo da nação, passamos a viver um momento singular nas perspectivas política, econômica e social de nossa história, como se houvéssemos retomado o projeto popular e democrático do governo interrompido pelo golpe militar de 64.

Foi a primeira vez que um partido de esquerda assumiu o poder, concluiu o mandato, se reelegeu, elegeu o seu sucessor e novamente se reelegeu. Esses fatos inquietaram tremendamente as elites políticas e econômicas do país que, em conluio com a grande imprensa, porta-voz de seus interesses, passou a provocar crises institucionais, como é tradicionalmente de seu feitio, com o intuito de desestabilizar o governo.

A recuperação da capacidade do Estado de promover políticas públicas e sociais, suprimida nos governos neoliberais fernandistas (Fernando Collor de Melo e Fernando Henrique Cardoso), objetivo primordial desse governo de esquerda, teve reflexos:

1. no âmbito interno cujos programas sociais e de transferência de rendas promoveram o aumento do poder aquisitivo, a mobilidade social de um amplo contingente da população e, consequentemente, a ampliação de um mercado interno responsável pela superação das dificuldades criadas pela crise econômica mundial de 2008;

2. no âmbito externo ao ser criado um novo paradigma cujas características principais são o desassombramento e a independência, a solidariedade internacional e o respeito ao princípio da autodeterminação dos povos.

Enquanto os Estados Unidos estavam voltados para as suas invasões de domínio imperialista no oriente, tivemos a oportunidade de desenvolver, sem a sua perniciosa interferência, novas relações com os povos da América Latina que, em sua maioria (Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Uruguai, Venezuela) também elegia governos progressistas que, como o nosso, ansiavam pela superação do modelo neoliberal e pelo incremento de justiça social. Com essas nações, consolidamos o MERCOSUL, a UNASUL cuja arrojada sede acaba de ser inaugurada, o Conselho de Defesa Sulamericano e a CELAC (Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos). Com outras mais distantes, criamos o BRICS (iniciais de Brasil, Rússia, Índia,  China e South Africa) importante bloco que, pela pujança de sua economia, vem influenciando a nova configuração do poder mundial.

Agora, ao completar o primeiro mandato do governo Dilma que se elegeu como legítima herdeira e continuadora das políticas públicas iniciadas nos mandatos anteriores, enfrentamos desafios tão grandes ou maiores, dada a magnitude da crise econômica de 2008 no centro do capitalismo mundial e do crescente desejo da oposição em desestabilizar o governo recém eleito, estando o golpismo na agenda dos derrotados, pela insuportável (para si próprios) razão de que seus erros e equívocos na política econômica  resultaram em  monumentais fracassos, somados aos sucessos dos novos governos de esquerda e que deverão ser aprofundados no que concerne: i.) às  políticas públicas que colocaram o Brasil nos trilhos para um salto qualitativo  de nossa democracia política e econômica; ii). à adoção de um modelo de desenvolvimento econômico com o aproveitamento de nossos recursos naturais com toda a sua biodiversidade de forma autossustentável; iii.) à nova postura independente e soberana de nossas relações internacionais, dando-nos a possibilidade de participarmos do poder mundial priorizando o pacifismo das soluções diplomáticas (o caso do Irã, por exemplo), procurando influir no ocaso da insensatez das guerras promovidas pela sanguinária OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) liderada pelos Estados Unidos. Enfim, nossos diplomatas fazendo valer as características de nosso temperamento cordial, determinante de nossa liderança na América Latina e no mundo.




Um movimento genuíno pela mudança social

Artigo de Noam Chomsky no La Jornada

Bernini


quinta-feira, dezembro 04, 2014

quinta-feira, novembro 27, 2014

A esquerda e o segundo turno das eleições no Brasil

Artigo de Atílio Boron

Um voto crítico, mas convicto. (Texto de Zeca Baleiro)

O direito à oposição e o anseio pela alternância de poder são pressupostos básicos de um estado democrático. Desejar e acalentar o sonho de mudanças também é uma natural aspiração de todo cidadão.
Acho o governo Dilma criticável, como todo governo o é. Acho o PT criticável também, como todos os partidos o são. Como todo brasileiro, anseio por mudanças que urgem, embora reconheça que há mudanças políticas em curso neste governo que são louváveis. De qualquer modo, embora Dilma tenha seus pontos vulneráveis, não vejo adversário digno de sucedê-la. Mudar por mudar não me parece conveniente. Um dos argumentos mais usados pelos detratores da atual presidente e seu partido é o de que “estão há muito tempo no poder”. Esquecem que os tucanos há 20 anos ocupam o trono do governo de São Paulo (e há tempos vêm cometendo pecados sem perdão como o desmando irresponsável que gerou a crise de abastecimento de água no estado), isso sem falar nas oligarquias do Maranhão, há 48 anos roendo o osso do poder, e a de Alagoas, há outros tantos anos se perpetuando na política local (e estes casos nem devem ser levados em conta, pois, além de antidemocráticos, são imorais).
Um governo comprometido socialmente deve dirigir o olhar primeiramente aos desfavorecidos, aos excluídos do jogo social, isso é óbvio. Este governo que aí está fez isso. E o que não faltam no Brasil são pessoas vivendo em quadro de pobreza extrema, privadas dos direitos básicos de cidadão, massa de manobra barata para oligarcas usurpadores. Quando o buraco é muito fundo – e o fosso social no Brasil é pra lá de fundo -, não há como não ser assistencialista, infelizmente. Uma das frases feitas que mais me indignam neste pobre debate político (debate entre aspas) é a máxima hipócrita de que “é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe”. Ora, como ensinar a pescar um sujeito devastado pela fome e pela doença?
Outro argumento usado à exaustão é o da corrupção, e não podemos nos enganar - todos os partidos, quando ocupam o poder, caem em tentação, para nossa desgraça. A diferença básica neste Fla-Flu de corruptos é que os do PSDB seguem impunes, os do PT nem tanto. Só a punição exemplar desses bandidos somada à vigilância social mais ferrenha poderá fazer banir esta "cultura da corrupção" que hoje impera no país, ou ao menos reduzir os seus índices.
Não sou petista nem sou apegado a partidos ou candidatos. Voto com independência. No primeiro turno, meu voto foi dividido entre candidatos do PSOL, do PSB e do PT. Isto me parece coerente. Se nos próximos anos aparecer uma grande e confiável liderança política de outro partido, não hesitarei em mudar meu voto, desde que seu projeto tenha viés socialista, único projeto político que penso ser viável no mundo de hoje. Isto também me parece coerente.
O que não me parece coerente é ver a ex-candidata Marina Silva, arauta da “nova política”, anunciando seu apoio à candidatura Aécio Neves. Todos sabemos que a sua trajetória de luta contra os barões malfeitores do Acre a aproxima ideologicamente mais do PT, e não foi à toa que ela assumiu a pasta do Meio-Ambiente no governo Lula. Isto que ela agora faz é velha politicagem, jamais nova política. Sabemos para onde miram os políticos do PSDB, e no que vai resultar um novo governo tucano (e faço questão de afirmar o mesmo repúdio às alianças eleitoreiras do PT com velhos caciques paroquiais como Sarney, Collor e Calheiros).
Se a intenção de parte do eleitorado era destronar o PT e Dilma a qualquer custo, então que votasse num partido mais à esquerda (sim, eles existem) e não num partido que reza na cartilha do datado neoliberalismo que levou à convulsão social e ao desemprego massivo países europeus sólidos como França e Espanha, e que quase levou o Brasil à bancarrota, na era FHC. Este, por sua vez, sociólogo pós-graduado na Universidade de Paris, tem como hobby disparar frases infelizes, como a recente declaração preconceituosa e separatista sobre os nordestinos e seu voto, segundo ele, catequizado. Com todo o respeito que possa merecer, o ex-presidente está na Idade Média da Sociologia. Avançamos muito nos últimos anos em termos de “pensamento social”. Não há porque retroceder.
Votarei em Dilma e, caso ela seja eleita, terá em mim um crítico implacável de seu governo. É assim que entendo o que chamam de democracia. O resto é balela.
P.S.: Peço aos internautas que queiram comentar, criticar ou divergir do meu texto, que o façam civilizadamente, com argumentos embasados, não com ofensas ou baixarias. De baixo, já basta o nível do debate dos nossos candidatos na corrida eleitoral.
Zeca Baleiro
(17 de outubro de 2014)

Socialismo e comunismo, modo de uso: manual didático

Artigo de Rita almeida

sexta-feira, novembro 21, 2014

sexta-feira, novembro 14, 2014

Brasil: a grande divisão

As eleições do Brasil suscitaram as atenções da comunicação social mundial. Em grande medida, fez uma cobertura hostil da candidata Dilma Rousseff, no que foi zelosamente acompanhada pela “grande mídia” brasileira. Leia o artigo de Boaventura de Sousa Santos

quarta-feira, novembro 12, 2014

quinta-feira, outubro 16, 2014

Em nome da justiça


Janio de Freitas

É questionável a realização da audiência do corrupto Paulo Roberto Costa ao abrir-se o segundo turno Juízes federais e procuradores da República moveram suas associações corporativas, em especial as seções paranaenses, para defender o que não precisava ser defendido. O questionável na audiência do corrupto da Petrobras, Paulo Roberto Costa, pela 13ª Vara Federal Criminal do Paraná, não foi que deixasse de ser “estritamente técnica” e de “respeitar a regra dos processos judiciais”, aspectos ressaltados pelo corporativismo judicial. Questionável foi a realização da audiência ao abrir-se o segundo turno, do que resultou a inclusão do Judiciário na disputa eleitoral –com benefício de um dos lados.

Uma das defesas da audiência publicadas na Folha argumentou, referindo-se à divulgação do depoimento de Paulo Roberto, que “trata-se de informação sob domínio público que não pode ser escondida”. Não se trataria de esconder coisa alguma, mas de respeitar democraticamente as circunstâncias do momento especialíssimo vivido pelo país. E, para isso, não mais do que aguardar três semanas para tomar o depoimento do acusado e vê-lo divulgado como mereceria.

A respeito do prazo, a nota do Ministério Público Federal defende que a audiência “obedeceu aos prazos fixados para procedimentos de réus presos”. Pode ser, para os ainda presos. Mas Paulo Roberto não estava preso, mandado para sua casa na Barra da Tijuca pela mesma 13ª Vara.

Ainda contra esconder o que não estava nem ficaria escondido, disse o artigo que, divulgado o depoimento acusatório, cabe agora ao acusado defender-se (dos acusados no noticiário, só o PT foi citado no artigo). É uma tese que aguarda argumentos substanciosos, porque até hoje os doutores do Direito acreditam que o ônus da prova cabe ao acusador, não ao acusado. O próprio artigo tem a correção de ressalvar que “as denúncias não foram comprovadas”, lembrando a conveniência de vê-las “com máxima cautela”, por “envolverem delação premiada”. O que não não envolviam.

Outra contribuição, também na Folha, à defesa da audiência naquela data e à divulgação das acusações então feitas, afirma que o juiz “tinha a obrigação” de “tornar públicas” as declarações do depoente. Sendo assim, o juiz faltou com sua obrigação. O depoimento de Paulo Roberto foi relatado aos repórteres pelo advogado do doleiro Alberto Youssef, que teria acompanhado a audiência. Os três partidos dados no noticiário como acusados por Paulo Roberto, no depoimento, não foram mencionados por ele. Foi também o advogado de Youssef quem os citou para os repórteres, esclarecendo não atribuir a citação ao depoente.

Mas o juiz não descumpriu “a obrigação”, porque nunca a teve. Juízes pronunciam-se nos autos, diz uma das poucas regras judiciais de conhecimento geral. Não têm “a obrigação” de tornar públicas as declarações de ninguém, não são porta-vozes de acusados ou de testemunhas.

O juiz tem o dever, este sim, e acima de todos os outros, de assegurar imparcialidade às partes. Não há sinal algum de que tal dever haja sido maculado na 13ª Vara. Já a tomada do depoimento de Paulo Roberto Costa em 8 de outubro, ao iniciar-se o segundo turno, com a grande probabilidade de sua divulgação, para não dizer a fácil certeza por se tratar de audição aberta, foi uma impropriedade. A divulgação alimentou a injustiça –irreparável– com uma pessoa que só as ordinarices desta campanha eleitoral querem dar como desonesta: em boa ou em má-fé, é possível discordar de tudo o que Dilma Rousseff disse, pensou e significa, desaprová-la até o desprezo, mas insinuar-lhe desonestidade é uma desonestidade repugnante.

terça-feira, outubro 14, 2014

terça-feira, outubro 07, 2014

segunda-feira, outubro 06, 2014

O paradoxo (Política x Ética)




O jogo


A essência do bolivarianismo



 Nós na casa de Simón Bolivar, Bogotá.

A mídia impregna de conotações pejorativas o termo bolivarianismo e acusa Dilma Rousseff com essas falsas conotações, como se nossos problemas fossem iguais aos da Venezuela. É preciso conhecer de onde surgiu esse termo e saber do que realmente se trata, a sua conotação apreciativa. Mesmo com essa conotação apreciativa Dilma nunca se declarou bolivariana.

O Bolivarianismo

É uma doutrina política baseada no pensamento político e geopolítico de Simón Bolívar, o libertador da Venezuela, Colombia, Bolívia, Perú e Equador.  Ele é conhecido como o George Washington da América Latina. 

Atualmente, faz referência, entre outros aspectos, à sua concepção de justiça social. Considera-se que esta ideologia esteja bastante difundida por toda a América espanhola.

Estas ideias de Simón Bolivar estão expressas nos documentos da Carta de Jamaica, no Discurso de Angostura e no Manifesto de Cartagena, e outros. Entre suas idéias estão a promoção da (a) educação pública gratuita e obrigatória, (b) o repudio à intromissão estrangeira nas nações americanas e à dominação econômica e (c) a união dos países latinoamericanos, ítem mais importante.

Esse termo ficou conhecido pelo presidente da Venezuela Hugo Chávez, que, quando assumiu presidência da república em 1998, autodenominou-se bolivariano e seguidor das ideias de Bolívar. Entre suas ações inspiradas nesta ideologia estão a mudança da Constituição da Venezuela de 1961 na chamada Constituição Bolivariana de 1999, que mudou o nome do Estado para República Bolivariana da Venezuela, e outros atos como a criação e promoção de escolas e universidades com o adjetivo bolivariana, como o são as Escolas Bolivarianas e a Universidade Bolivariana da Venezuela. Todas estas políticas que estão sendo levadas a cabo na Venezuela se enquadram no que se denominou Revolução Bolivariana. A partir de 2005, começou-se a utilizar, além disso, o conceito de Socialismo do século XXI e a definir o caráter socialista da Revolução Bolivariana na Venezuela, ainda inconcluso.

Vários líderes políticos baseiam seus próprios projetos nos ideais de Bolívar,tais como Nicolas Maduro, o sucessor de Chávez na Venezuela, o presidente do Equador, Rafael Correa, e o presidente da Bolívia, Evo Morales. Na Colômbia o bolivarianismo foi o princípio fundador do Alternativo Pólo Democrático e de alguns setores do Partido Liberal liderados por Piedad Córdoba.

Carta da Jamaica

Na Carta da Jamaica de 1815, Simón Bolívar demonstrou seu desejo de formar uma confederação hispano-americana com as regiões que anteriormente pertenciam ao Império Espanhol, baseado no fato delas terem um passado histórico em comum, as mesmas instituições, professarem idêntica religião, a católica, e terem o espanhol como a sua língua dominante.

Nesta sua ideia, ficavam de fora os Estados Unidos (por serem anglo-saxãos de fala inglesa e de fé majoritariamente protestantes, além de inclinados ao expansionismo), o Haiti (de colonização Francesa) e o Brasil (de colonização Portuguesa) (que na época ainda não proclamara a independência). Bolívar afirmou que a aproximação geográfica daquelas regiões também tinha o seu peso.

Bolívar disse:"Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e glória."

Carlos Henrique de Pontes Vieira - Administrador e Advogado.


quinta-feira, outubro 02, 2014

O desertor


60 motivos para votar na Dilma em 05/10/2014

60 motivos para votar na Dilma em 05/10/3024

1. –Sim pelo Prouni.
2. –Sim pelo Pronatec.
3. –Sim pelo Pronaf.
4. –Sim pelo Minha Casa Minha Vida.
5. –Sim pelo Luz Para Todos.
6. –Sim pelo Água Para Todos.
7. –Sim pelo Ciências sem Fronteiras.
8. –Sim pela redução do desemprego a menos de 5%.
9. –Sim pelo pagamento da dívida com o FMI e ainda virar credor do mesmo.
10. –Sim pela inflação cortada pela metade.
11. –Sim pelo Fome Zero que matou a fome de 30 milhões de brasileiros.
12. –Sim pelos 50 milhões que agora tem consulta médica.
13. –Sim pela redução de 20% nas internações em hospitais como efeito do Mais Médicos.
14. –Sim pelo fim do uso privado do dinheiro público em aeroportos e afins.
15. –Sim pelo Brasil entre as 7 maiores economias do mundo.
16. –Sim pelas 18 Universidades Federais construídas.
17. –Sim pelas 370 escolas técnicas construídas.
18. –Sim pela destinação de 10% do PIB para a educação.
19. –Sim pelo governo que pune doa a quem doer os responsáveis por atos de corrupção.
20. –Sim pelo não racionamento de água e energia.
21. –Sim pela triplicação da destinação da verba pra saúde e educação.
22. –Sim pela quantidade de emprego farto.
23. –Sim pela facilidade de se fazer curso superior.
24. –Sim pela 1ª vez em que cidades do interior se beneficiam c/ investimentos federais.
25. –Sim pelo PAC Infraestrutura.
26. –Sim pelo PAC Mobilidade Urbana.
27. –Sim pelo PAC Saneamento Ambiental.
28. –Sim pela redução do desmatamento na Amazônia.
29. –Sim pelo Pre-Sal.
30. –Sim pelo Proinfa de estímulo à energia alternativa, limpa e renovável.
31. –Sim pelo fortalecimento do MPF, CGU, TCU e PF no combate à corrupção.
32. –Sim pela política econômica de controle da inflação com inclusão social.
33. –Sim pela liderança na criação dos BRICS.
34. -Sim pela instituição de uma política de relação internacional que abre mercados aos países emergentes sem fechar as portas aos países industrializados.
35. –Sim pelo fortalecimento do Mercosul.
36. –Sim pela valorização das relações culturais com os povos latino-americanos.
37. –Sim pela construção de uma nova imagem do Brasil perante o mundo.
38.–Sim pela aprovação da Lei Maria da Penha que aumentou em 390% a rede de atendimento à mulher.
39. –Sim pelo Mais Cultura, fortalecendo as artes, a tradição e o folclore brasileiros.
40. –Sim pela estruturação da Defensoria Pública da União – DPU.
41. –Sim pela realização das metas dos Objetivos do Milênio da ONU de redução da pobreza e da mortalidade infantil e aumento do abastecimento público de água potável.
42.–Sim pelo compromisso de novas metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
43.–Sim pela destinação de 75% para educação e 25% para saúde dos royalties do petróleo.
44.–Sim pela realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil.
45.–Sim para que o Brasil do neoliberalismo de 12 anos atrás não volte NUNCA MAIS!
46. –Sim pelo aumento das reservas de 360 bilhões de dólares negativos no governo FHC para meio bilhão positivo no governo trabalhista;
47. –Sim pela redução da inflação de 1,5% ao mês no governo neoliberal para 0,01% em julho 2014;
48. –Sim pela abertura de 17 mil leitos hospitalares na rede preventiva de saúde pública;
49.–Sim pela estruturação de órgão competente, formado por Procuradores da República, Delegados da PF e Auditores da Receita Federal para a recuperação de U$ 20 bilhões de ativos desviados pela prática de crimes de corrupção, exportação e lavagem de capital;
50.–Sim pelas 2.300 operações da Polícia Federal de Lula e Dilma de combate à corrupção, comparadas às 40 realizadas durante 8 anos durante o governo FHC;
51.–Sim pelo combate sistemático, organizado e institucionalizado à corrupção (Paulo Octávio, do PSDB/DEM – DF, por ex., foi obrigado a devolver R$ 600 milhões aos cofres públicos);
52.–Sim pela aprovação da Emenda Constitucional que enquadrou a corrupção como crime hediondo;
53.–Sim pela aprovação e regulamentação das leis penais de tipificação dos crimes de quadrilha, organização e associação criminosa, tornando possível acusar, julgar, condenar, prender os criminosos de colarinho branco, além de recuperar o produto do crime (dinheiro e bens) para o patrimônio público e o erário;
54.–Sim por liderarem um partido que, embora há 12 anos no Poder Central, é o menos corrupto dos grandes partidos do Brasil, segundo dados do TSE;
55.–Sim pelo fortalecimento do esporte olímpico brasileiro, que passou a conquistar medalhas em setores nobres como ginástica;
56.– Sim pelo PRONAF de estímulo à agricultura familiar e à reforma agrária; 
57.– Sim pelo Brasil Sorridente que incluiu o tratamento de dentes na rede pública de saúde;
58.– Sim pelo apoio à luta do Movimento dos Sem Teto e do Movimento dos Sem Terra;
59.– Sim pelo Brasil Sem Miséria, o maior programa de ascensão social do Mundo;
60.– Sim por uma segunda etapa do desenvolvimentismo, agora com reforma política.

Os esquerdistas


quinta-feira, setembro 25, 2014

terça-feira, setembro 16, 2014

Tratato geral das grandezas do ínfimo ( Manoel de Barros)

Tratado geral das grandezas do ínfimo

A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogios.


domingo, setembro 14, 2014