sexta-feira, julho 23, 2010

Mariza y Gonzalo - El hombre que amé

Roberta Sá e Chico Buarque - Mambembe

A revolução mexicana de 1910 - suas fases

Primeira Fase: A revolução começou como uma revolta contra o governo oligárquico de Porfirio Díaz que já tinha mais de trinta anos no poder. O movimento foi liderado pelo intelectual, político e teórico Francisco Madero com o seu slogan "sufrágio efetivo, não à reeleição" mostrando descontentamento em todo o país contra o ditador Diaz. Esta fase terminou com o exílio de Diaz em Paris e a vitória de Madero nas eleições de 1911.

Segunda Fase: A nova fase da revolução iniciou com o conflito de interesses entre a elite burguesa, antiga aliada de Porfirio Diaz, e Madero. Com o apoio dos Estados Unidos e seu embaixador para o México, Henry Lane Wilson, o presidente eleito Francisco Madero e o vice-presidente José María Pino Suárez foram assassinados em 1913. Essa elite impôs um de seus pares, Victoriano Huerta, para dirigir ditatorialmente o país. Os revolucionários derrubaram Huerta que fugiu para os Estados Unidos em 1914. A partir daí, a revolução adquiriu um caráter social popular com Emiliano Zapata (Sul) e Pancho Villa (Norte) que lutavam pela reforma agrária, justiça social, e educação. No entanto, ambos tinham ligações com a revolução social liberal constitucionalista de Álvaro Obregón e Venustiano Carranza cujas ideias prevaleceram

Terceira Fase: O ponto culminante da revolução armada foi a promulgação da Constituição dos Estados Unidos Mexicanos em 1917, reconhecida por seu caráter social liberal e a primeira do seu gênero no mundo. Até hoje rege o México. A Constituição garante os direitos e reformas liberais (direitos civis e políticos) e sociais (reforma agrária e progresso da legislação trabalhista).

Insatisfeitos, Emiliano Zapata e Francisco (Pancho) Villa continuaram a luta por uma revolução social mais ampla, mas foram mortos, Zapata em 1919 e Pancho em 1923, e o ardor da revolução popular se arrefeceu. O México mantem os princípios da revolução social liberal até os dias de hoje.

Frida Khalo - artista e revolucionária mexicana







Diego Rivera - muralista e revolucionário mexicano

- Frida e Diego -





quarta-feira, julho 21, 2010

terça-feira, julho 20, 2010

segunda-feira, julho 19, 2010

Fidel Castro: denuncía risco de ataque dos EEUU ao Irã

Veja abaixo reportagem (em espanhol) sobre a conversa que Fidel Castro manteve com embaixadores cubanos, na semana passada. Ele falou sobre os "graves perigos" para a humanidade caso ocorra um ataque contra o Irã ou a Coreia do Norte.

sábado, julho 17, 2010

Barbárie e racismo




Esse filme retrata uma situação tensa, vivida no metrô de Paris, França. É um conflito entre árabes e israelenses, entre judeus e muçulmanos. No entanto, todos têm inimigos comuns, muito mais poderosos — os racistas, os xenófobos, os fascistas. O filme, de pouco mais de sete minutos, contém cenas que podem ser vistas em diferentes lugares do mundo. E denuncia a barbárie e o racismo.

sexta-feira, julho 16, 2010

O significado do almoço de Lily Marinho com Dilma

Para entender direito o significado desse almoço oferecido por Lily Marinho a Dilma Rousseff. Dona Lily é personagem de um mundo fantástico do Rio de Janeiro, da fase áurea dos anos 40 quando, ao lado do marido Horácio de Carvalho, do casal Walter Moreira Salles-Helene, Aloisio Salles-Peggy, dominavam os salões da cidade, nos tempos em que Roberto Marinho ainda não tinha chegado ao primeiro time.

Luis Nassif
O primeiro marido Horácio Carvalho foi pessoa influente no governo Dutra e no governo JK. Dono do Diário Carioca – ao lado de José Eduardo Macedo Soares -, e da Erika – editora de revistas -, acabou repassando a empresa para Samuel Wainer, em um episódio que deu muito pano para manga para Carlos Lacerda.

Mesmo com todo esse histórico, dona Lily nunca teve atuação política. Viúva, casou-se com Roberto Marinho, foi companheira dos últimos anos do patriarca, mas jamais teve ingerência em qualquer negócio das Organizações Globo. Nem é mãe de seus filhos.

Assim, a importância desse almoço é simbólica: reside em derrubar preconceitos da velha elite carioca contra a candidata do PT.

Não é pouco.

Sob Kamel e Merval, as Organizações Globo martelam há anos a tecla do preconceito. É algo que se espraia sobre toda a programação, dos jornais de TV aberta à CBN, de programas de entrevista na Globonews até programas voltados para adolescentes.

É massacrante.

Como mulher que frequentou os mais importantes salões do mundo, que acompanhou os jogos de poder desde que chegou da França para deslumbrar a sociedade carioca, que foi a companheira dedicada do mais influente homem de mídia do país, depois de Assis Chateaubriand, dona Lily mostra que a tática de preconceitos pega apenas súditos desinformados.

Mais que isso, manifesta apoio à candidata amaldiçoada pela Globo, a admiração de quem conhece os meandros do poder, sabe do poder da Globo, e reconhece a solidez do alvo.

A partir de agora, na sociedade carioca, a candidatura de Dilma passa a ser “in”.

quinta-feira, julho 15, 2010

O dia em que o Brasil chorou

Chano Dominguez - Oye como viene




DVD: Calle 54
Chano Domínguez - piano;
Guillermo McGill - bateria;
Javier Colina - baixo;
Blas Córdoba "El Kejío" - cantor flamenco;
Tomás Moreno "Tomasito" - dançarino flamenco;
El Piraña - percussionista

Reflexion de Fidel Castro

quarta-feira, julho 14, 2010

Por que foram condenados os presos que Cuba vai libertar

A igreja católica de Cuba anunciou, dia 7, um acordo com o governo de Raúl Castro e o cardeal Jaime Ortega, arcebispo de Havana, com a assistência do ministro de Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, para libertar 52 presos remanescentes do desmantelamento da conspiração de 2002/2003 pelo fim do socialismo na ilha. Além dos questões humanitárias, o tema envolve aspectos políticos referentes à resistência antiimperialista na ilha que não podem ser postas de lado.

O acordo beneficia 52 presos; cinco presos terão libertação imediata (Antonio Villarreal Acosta, Lester González Pentón, Luis Milán Fernández, José Luis García Paneque e Pablo Pacheco Ávila), e os demais 47 sairão num prazo entre três e quatro meses e poderão viajar para a Espanha, "se assim o desejarem", como declarou o chanceler espanhol. Em maio, quando as negociações entre o governo de Havana e a Igreja começaram, já havia sido libertado o preso Ariel Sigler.

Os presos fazem parte de um grupo detido, julgado e condenado em 2003 por fazerem parte de uma ampla conspiração antissocialista articulada em torno do chamado Projeto Varela, que, com apoio ativo do governo dos EUA, reuniu 48 organizações antirrevolucionárias (cinco delas com sede nos EUA) para investir contra o governo socialista e iniciar o que chamavam de "transição" para o capitalismo.

O plano previa a formação de uma grande aliança opositora com o objetivo de restabelecer a Constituição de 1940 e, segundo Angel Polanco (presidente do Comitê Pró-Mudança), obter adesões a um abaixo-assinado pela renúncia do governo socialista, pela mudança no sistema político e pela convocação de um Congresso da República, levando ao poder um governo provisório para promover o desmonte do estado socialista.

Apresentada pela imprensa conservadora como um movimento pacifista de oposição ao regime instaurado em 1959, o Projeto Varela fez parte da tentativa norte-americana de desestabilizar o regime e surgiu num ambiente onde as ameaças contra a soberania e a independência de Cuba se multiplicavam.

Declarações de autoridades norte-americanas deixavam claro que ele fazia parte dos preparativos da invasão da ilha. Em 2002 o governador da Flórida, Jeb Bush (irmão de George Bush), pedira ao irmão presidente para providenciar aquela invasão; o embaixador dos EUA na República Dominicana, Hans Hertell disse que o ataque ao Iraque era um "sinal muito positivo e exemplo muito bom para Cuba", sendo o começo de "cruzada libertadora que abarcará todos os países do mundo, Cuba incluída"; o secretário da Defesa Donald Rumsfeld disse, por sua vez, que, se fossem encontrados sinais de armas de destruição em massa em Cuba, "teríamos de agir".

Em abril de 2003 o governo Bush colocou Cuba no "eixo do mal", países que estavam na mira dos EUA por resistirem a suas ameaças de agressão. Um dos pretextos para isso era a acusação falsa feita por John Bolton, subsecretário de Estado, de que Cuba mantinha um programa de armas biológicas. Em outubro de 2003, o próprio Bush disse que "Cuba deve mudar" e que, evidentemente, "o regime de Castro não mudará por decisão própria". E em dezembro circulavam notícias de que vários órgãos do governo dos EUA trabalhavam em planos para a intervenção em Cuba.

No interior da ilha, sob a coordenação de James Cason, chefe do Escritório de Interesses dos EUA em Cuba, os preparativos para a ação contra o governo socialista foram acelerados. A distribuição de dólares foi farta, envolvendo desde o apoio à implantação de emissoras de rádio até o pagamento de cerca de 100 dólares mensais para aqueles que compareciam àquele departamento que é uma espécie de embaixada não formal dos EUA.

Foi uma enxurrada de pelo menos 45 milhões de dólares para financiar a conspiração. Em 2000 a Agência Internacional para o Desenvolvimento dos EUA (Usaid) deu 670 mil dólares para a publicação de panfletos anticomunistas. Outro 1,6 milhão de dólares foi destinado para ONGs contrarrevolucionárias; mais 2,4 milhões foram para o planejamento da "transição" e avaliação do programa.

O Centro para uma Cuba Livre recebeu 2,3 milhões em 2002 para aliciar grupos de oposição; o Grupo de Trabalho da Dissidência Interna ficou com 250 mil; Freedom House e seu Programa para a Transição de Cuba teve 1,3 milhão; o Grupo de Apoio à Dissidência, 1,2 milhão; a agência Cubanet, 1,1 milhão entre 2001 e 2002; o Centro Americano para o Trabalho Internacional de Solidariedade, 168 mil; a Ação Democrática Cubana, 400 mil em 2002.

Enquanto isso, o secretário de Estado assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Curtis Struble, disse que a Usaid investiria mais 7 milhões na conspiração anticastrista, e o general Colin Powell, secretário da Estado de Bush, anunciou o investimento de 26,9 milhões na Rádio e na Televisão Martí, mantidas pela CIA para transmitir programação contrarrevolucionária e articular a ação dos conspiradores.

Foi a participação ativa nesta conspiração estrangeira contra o governo de seu país que levou à prisão daqueles que, agora, são beneficiados pelo acordo entre o governo de Raúl Castro e o cardeal Jaime Mendonça. Eles foram condenados sob a acusação de crimes contra a independência e a integridade territorial de Cuba. Foram condenados por trair a pátria socialista a serviço da principal potência imperialista de nosso tempo, os EUA.