sexta-feira, junho 29, 2012

4ª Frota dos EUA na AL

Bases militares dos EUA na AL

Conferencia de Atílio Borón

Vivendo no fim dos tempos: o apocalipse segundo Zizek


Em seu novo livro, "Vivendo no fim dos tempos" (Boitempo Editorial), Slavoj Zizek defende que o capitalismo global está se aproximando rapidamente da sua crise final. Ele identifica os quatro cavaleiros deste apocalipse: a crise ecológica, as consequências da revolução biogenética, os desequilíbrios do próprio sistema (problemas de propriedade intelectual, a luta vindoura por matérias-primas, comida e água) e o crescimento explosivo de divisões e exclusões sociais. Zizek apresenta sua obra como "parte da luta contra aqueles que estão no poder em geral, contra sua autoridade, contra a ordem global e contra a mistificação ideológica que os sustenta". Leia mais...



quinta-feira, junho 28, 2012

Hai-kai


Vernáculo


Tapioca fazida
na hora! Quem não pediu
ainda é tempo, pida!

terça-feira, junho 26, 2012

Por que derrubaram Lugo?

Só a mobilização e a organização popular sustentam governos que querem impulsionar um projeto de transformação social.  Leia mais...

sexta-feira, junho 22, 2012

Entrevista: Cônsul fala das mudanças econômicas e sociais em Cuba

Golpe branco no Paraguai?

Fernando Lugo esteve praticamente durante todo seu mandato sob ameaça de impeachment da oposição. Era um reflexo da fragilidade de apoio ao governo no Congresso. Leia mais...

quinta-feira, junho 21, 2012

Frei Betto: Os desafios à Rio 20 - Portal Vermelho

Frei Betto: Os desafios à Rio 20 - Portal Vermelho

Nosso norte é o sul

No lugar de apontar sempre para o norte, como fazem as bússolas convencionais, a esperança de uma nova comunhão com a terra, a água e todos os seres vivos nos orienta para o sul.  Leia mais...

terça-feira, junho 19, 2012

Vale vence prêmio de pior empresa do mundo

A transnacional brasileira Vale conquistou o primeiro lugar no 'Nobel' da vergonha corporativa no Public Eye Awards, que elege por voto popular a pior empresa do mundo em questões ambientais, sociais e trabalhistas. O prêmio foi criado pelo Greenpeace Suíça e Declaração de Berna e o vencedor é sempre revelado durante o Fórum Econômico Mundial, aberto nesta semana em Davos, na Suíça. Leia mais...

Nenhuma revolução nasce do governo

De acordo com Alí Rodríguez, ministro de Energia Elétrica da Venezuela, “para que haja hegemonia, é preciso desenvolver o poder popular organizado”.  Leia mais...

Cepal destaca crescimento e diminuição da desigualdade social na Venezuela

Segundo o órgão da ONU, o país tem o menor coeficiente Gini da região e apresentou uma média de crescimento anual de 3%.  Leia mais...

O contágio que torna tudo efêmero

Tornou-se lugar comum dizer que a Grécia é o laboratório da desordem neoliberal. Mas o efêmero alívio resultante da vitória da direita nas eleições de domingo reafirma esse adágio. A comemoração dos centuriões nativos da banca (o arrocho 'venceu' singularmente, diga-se, com 40% dos votos, enquanto 52% dos eleitores gregos apoiaram partidos contrários ao ajuste), não resistiu aos primeiros raios da segunda-feira.   Leia mais...

terça-feira, junho 12, 2012

Revolução X golpe de Estado


Revolução e golpe de Estado, no que se assemelham e no que se diferenciam? Só há uma única semelhança entre eles: quebram a ordem jurídica constituída. Então, por que o direito aceita a revolução e refuta o golpe de Estado? Vejamos quais os critérios para diferenciá-los.

O primeiro critério é o jurídico que analisa a relação de poder.

Quando aquele que usurpa o poder pertence às hostes deste mesmo poder, se trata de golpe de Estado. Portanto, o golpe de Estado é sempre uma traição. O usurpador é subordinado de quem detem o poder e o trai. Um exemplo clássico de golpe de Estado foi o que houve no Chile em 1973. Pinochet era ministro da guerra de Allende, era seu subordinado e o traiu usurpando seu poder presidencial outorgado pela soberania popular.

A outra hipótese é quando aquele que usurpa o poder está fora das hostes deste mesmo poder. Aí temos uma revolução. Exemplo clássico é o caso de Cuba em 1959. Fidel Castro estava com seu grupo na Sierra Maestra, bem distante do poder cubano de então. Fulgêncio Batista era quem o detinha e o perdeu.

O segundo critério é o sociológico que analisa quantitativamente a quem interessa o novo poder.

Se o movimento usurpador do poder defende os interesses de uma minoria, se trata de golpe de Estado. O mesmo exemplo podemos tomar aqui. Ao usurpar o poder chileno, Pinochet defendia os interesses de uma pequena elite, pois a grande maioria do povo chileno estava com Allende, eleito democraticamente, portanto, o caso chileno se trata de golpe de Estado também por esse critério.

Por outro lado, se defende os interesses da grande maioria do povo, falamos de uma revolução. Ao tomar o poder, Fidel Castro não contava apenas com o apoio de seu grupo, mas com o vasto apoio da população cubana. Portanto, também pelo critério sociológico, o caso cubano de 1959 foi o de uma revolução.

E se um movimento usurpador do poder, pelo critério jurídico for um golpe de Estado e pelo critério sociológico for uma revolução? Prevalece o critério sociológico porque está de acordo com a soberania popular.

E se, ainda, a última hipótese, pelo critério jurídico for uma revolução e pelo sociológico for um golpe? Certamente, não se sustentará por não ter o apoio da grande maioria do povo.

A razão do bom direito admitir uma revolução deve-se ao respeito à soberania popular que é um princípio inscrito em todas as Constiuições democráticas e modernas.

O movimento empresarial-militar que usurpou o poder no Brasil em 1964 foi um golpe de Estado pelos dois critérios, o jurídico e o sociológico. Pelo primeiro critério, o comandante das Forças Armadas que assumiu o poder devia obediência ao comandante supremo das Forças Armadas, o Presidente da República, mas o traiu. Pelo segundo critério, o movimento usurpador defendia os interesses de grupos empresariais que são a minoria de um povo.

Os defensores do golpe de Estado empresarial-militar (de direita) alegam a desordem social e a pusilanimidade do presidente, não se tocam que o que havia não era pusilanimidade, mas afinidade entre a sociedade e o presidente que procurava atender suas reivindicações. As ruas são a arena das lutas democráticas e a verdadeira democracia admite movimentos que vão além do Estado de Direito em busca da justiça, porque o direito nem sempre é justo, tendo em vista que no Congresso os embates para a formação do ordenamento jurídico são desiguais dado o poder econômico do lobby do capital comparado com o do trabalho, vindo a prevalecer um direito injusto, só corrigido através desses movimentos sociais.

A esquerda dos novos tempos, agora escaldada, deverá ter em mente três princípios não negociáveis: a soberania popular, o igualitarismo perante as leis e o direito de resistência, inscrito na Declaração Universal dos  Direitos Humanos.


Entrevista com Atílio Borón (1)

Entrevista com Atílio Borón (2)

sexta-feira, junho 08, 2012

Insensibilidade econômica e relações desumanas

Devem os trabalhadores e consumidores atender as necessidades do mercado ou é o mercado que deve assegurar às necessidades de trabalhadores e consumidores? As pessoas devem estar a serviço da economia ou é a economia que deve se pôr a serviço das pessoas? Pela lógica econômica atual devemos considerar que a acumulação de bens leva à satisfação e ao prazer ou a busca pelo prazer e pela satisfação envolvem outras variáveis? O ritmo econômico atual é sustentável ou já se esgotou? Esse mesmo ritmo econômico caminha para aprofundar a concentração de renda ou para atenuar as gritantes desigualdades sociais e econômicas?   Leia mais...

quarta-feira, junho 06, 2012

Resistir: o mercado não fará isso por nós

O governo Dilma acelera o passo na direção que em Lula enveredou a partir da crise de 2008: colocar o mercado, a banca e os recursos públicos a serviço do país para protege-lo do duplo naufrágio europeu-norte americano. Leia mais...

segunda-feira, junho 04, 2012

Pré-Sal, cobiça e poder global

“O Pré-Sal pertence à humanidade” é a tradução do título do editorial do The New York Times que irá sair em um futuro não muito distante. A pregação diz que o Pré-Sal é da humanidade porque está em área do globo terrestre que não pertence a nenhum país. Logo após esta afirmação, o jornal lança o conceito de que quem chegar primeiro passa a ter a propriedade do petróleo e do gás produzidos. Estas são as teses principais do editorial, representando a opinião de fortes grupos de interesse do capitalismo internacional.   Leia mais...

sexta-feira, junho 01, 2012

Mercado interno para quem?

34% do incremento da demanda agregada no Brasil foi atendido por importações nos anos de 2010 e 2011    Leia mais...

Democracia, o novo fantasma dos mercados

Imagine uma cena de um filme distópico que mostre nossa sociedade num futuro próximo. Guardas uniformizados patrulham ruas semivazias dos centros das cidades, à caça de imigrantes, criminosos e desocupados. Os que encontram, os guardas espancam.  Leia mais...

O samba do togado doido

O que chama a atenção no atual episódio do encontro no escritório do ex-ministro Jobim é o emaranhado de versões repercutidas na imprensa com o propósito simples e cristalino de desviar o foco das investigações da Polícia Federal e, sobretudo, das sessões da CPMI Cachoeira/Veja/Demóstenes no Congresso Nacional.
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