A 
imagem que hoje correu a internet  – e não pode ser evitada nas primeiras 
páginas dos jornais de amanhã – traz uma sensação que é difícil traduzir com 
outra palavra que não seja luminosidade.
Porque 
é isso o que ela faz de algo triste, difícil e preocupante como um tratamento 
quimioterápico para um câncer.
O 
fato, porém, é que Lula não precisa mais  dos cabelos e da barba que se tornaram 
seus símbolos desde que surgiu na vida do país, no final dos anos 70, liderando 
greves no ABC.
Transcendeu 
o líder sindical, o fundador do PT, o candidato à presidência em várias 
eleições, transcendeu o próprio cargo de Presidente que exerceu.
Lula 
tornou-se a imagem de um projeto de Brasil.
Capaz 
de sorrir na adversidade, porque se sabe mais forte que ela.
Capaz 
de enfrentar a dificuldade , porque se sabe melhor do que ela.
Porque 
sabe que encarna um destino, que sim, é algo que transcende a um homem, a um 
líder, a um mortal como todos nós.
E 
este destino, o destino do povo brasileiro, é o de realizar-se como ele mesmo é, 
sem medo do que der e vier.
Sem 
medo de ser feliz.
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