Caíque Vieira
Em uma encruzilhada, num sinal,
Havia uma menininha andrajosa
Em seu olhar, tristeza sem igual
Em sua mãozinha, trazia uma rosa.
Pergunto-lhe, curioso, o seu nome
E, qual punhal que fundo em mim enterra,
Baixinho, ela murmura: “estou com fome”!
"Meu Deus"! Meu coração sensível berra.
Em uma encruzilhada, num sinal,
Havia uma menininha andrajosa
Em seu olhar, tristeza sem igual
Em sua mãozinha, trazia uma rosa.
Pergunto-lhe, curioso, o seu nome
E, qual punhal que fundo em mim enterra,
Baixinho, ela murmura: “estou com fome”!
"Meu Deus"! Meu coração sensível berra.
Evoco o mal que esse sistema encerra:
Em que meandros se encontra a ética
Ao abandonar ser tão indefeso?
O que está encoberto ninguém descerra
E segue o homem sua vida frenética
Indiferente e em seu egoísmo preso.
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