Caíque Vieira
Os quatro pilares em que se assenta a cultura humana são: a arte, a ciência, a mística e a filosofia. Dessas quatro grandes manifestações de nosso espírito, se fosse para eu escolher uma, escolheria a arte por me parecer a mais lúdica.
Até o século passado, a humanidade dividiu a arte em seis, quais são: a Música, a Dança, a Pintura, a Escultura, a Literatura, o Teatro e agora, a partir do século XX, mais uma, a sétima arte, o Cinema. Sempre acho que cometemos uma injustiça aí quando esquecemos a delicada Arte Culinária, delas talvez a que mais agrega as pessoas. Não é sem razão que Jesus Cristo reunia-se sempre com seus apóstolos em torno de uma mesa frugal, mas generosa.
A cozinha projetada para ser um ponto de encontro de uma casa ou um sítio é sempre um lugar muito agradável, sobretudo se há um artista culinário entre os convivas preparando petiscos para acompanhar a conversa regada a um bom café ou vinho.
Comer é um dos grandes e últimos prazeres que matemos até a idade avançada, mas é preciso saber comer, é uma arte que requer um sentido estético apurado e delicadeza, é necessário que saibamos comer bem e de forma agradável também aos que nos acompanham.
Alguns povos são especialistas e a praticam muito bem, com estética e requinte, como os franceses e os japoneses, por exemplo.
Os franceses têm um dos mais baixos índices de colesterol do mundo, servem-se sequencialmente em pequenas porções acompanhadas com uma taça de vinho, têm a fama internacional de bons gourmets.
Os japoneses são longevos. É o povo que mais pessoas centenárias têm entre eles, por causa de sua saudável, saborosa, delicada, colorida e bela culinária, milenarmente forjada pela limitação de seu diminuto território. Cultivam vistosas frutas e exploram os frutos do mar, especialmente as algas com que costumam envolver o arroz, também muito cultivado.
As outras artes requerem a atenção de um ou dois de nossos sentidos. Se vamos a uma sala de concerto, por exemplo, ouvimos a música apenas e vamos embora sem grandes interações com o outro que está ao nosso lado. Já a arte culinária, além de envolver vários sentidos, senão todos, pode nos conduzir a conversas agradáveis e prazerosas interações.
Influenciados pelo estilo pragmático americano, e pelo corre-corre de seu individualista e neurótico modo de vida, fomos conduzidos às fast foods e deixamos de adquirir a sensibilidade para apreciar com atenção e temperança esta que é eminentemente social, a Arte Culinária.
Os quatro pilares em que se assenta a cultura humana são: a arte, a ciência, a mística e a filosofia. Dessas quatro grandes manifestações de nosso espírito, se fosse para eu escolher uma, escolheria a arte por me parecer a mais lúdica.
Até o século passado, a humanidade dividiu a arte em seis, quais são: a Música, a Dança, a Pintura, a Escultura, a Literatura, o Teatro e agora, a partir do século XX, mais uma, a sétima arte, o Cinema. Sempre acho que cometemos uma injustiça aí quando esquecemos a delicada Arte Culinária, delas talvez a que mais agrega as pessoas. Não é sem razão que Jesus Cristo reunia-se sempre com seus apóstolos em torno de uma mesa frugal, mas generosa.
A cozinha projetada para ser um ponto de encontro de uma casa ou um sítio é sempre um lugar muito agradável, sobretudo se há um artista culinário entre os convivas preparando petiscos para acompanhar a conversa regada a um bom café ou vinho.
Comer é um dos grandes e últimos prazeres que matemos até a idade avançada, mas é preciso saber comer, é uma arte que requer um sentido estético apurado e delicadeza, é necessário que saibamos comer bem e de forma agradável também aos que nos acompanham.
Alguns povos são especialistas e a praticam muito bem, com estética e requinte, como os franceses e os japoneses, por exemplo.
Os franceses têm um dos mais baixos índices de colesterol do mundo, servem-se sequencialmente em pequenas porções acompanhadas com uma taça de vinho, têm a fama internacional de bons gourmets.
Os japoneses são longevos. É o povo que mais pessoas centenárias têm entre eles, por causa de sua saudável, saborosa, delicada, colorida e bela culinária, milenarmente forjada pela limitação de seu diminuto território. Cultivam vistosas frutas e exploram os frutos do mar, especialmente as algas com que costumam envolver o arroz, também muito cultivado.
As outras artes requerem a atenção de um ou dois de nossos sentidos. Se vamos a uma sala de concerto, por exemplo, ouvimos a música apenas e vamos embora sem grandes interações com o outro que está ao nosso lado. Já a arte culinária, além de envolver vários sentidos, senão todos, pode nos conduzir a conversas agradáveis e prazerosas interações.
Influenciados pelo estilo pragmático americano, e pelo corre-corre de seu individualista e neurótico modo de vida, fomos conduzidos às fast foods e deixamos de adquirir a sensibilidade para apreciar com atenção e temperança esta que é eminentemente social, a Arte Culinária.
Um comentário:
Tio Caique! Que texto lindo!!
E que honra ter meu nome publicado no seu blog!!!
Amei,amei amei!
Muito obrigada!
E sinta-se sempre convidado a degustar dessa arte aqui em casa!
Beijos!
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