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terça-feira, abril 19, 2011
segunda-feira, abril 18, 2011
domingo, abril 17, 2011
A vitória do socialismo
Multidão nas ruas de Havana celebra 50 anos do socialismo cubano .
A Juventude
O presidente de Cuba, Raúl Castro, inaugurou neste sábado (16) o 6º Congresso do Partido Comunista (PCC), o primeiro em 14 anos, que aprovará mudanças no modelo econômico do país e elegerá sua maior liderança política. Raúl Castro, de 79 anos, preside o Congresso no qual participam 1.000 delegados, com a ausência do primeiro secretário do PCC - máxima liderança - Fidel Castro, que se retirou do governo em julho de 2006 quando ficou doente.
Debates do Congresso: cinco Comissões ativas A Juventude
sexta-feira, abril 15, 2011
quinta-feira, abril 14, 2011
terça-feira, abril 12, 2011
12/04/1961 - Gagárin faz o 1º vôo espacial
Em 12 de abril de 1961, Gagárin se converteu no primeiro ser humano a viajar ao espaço, ao fazer a viagem a bordo da nave Vostok I.
segunda-feira, abril 11, 2011
A América que amamos
São muitas as características dos EUA que abominamos, denunciadas neste blog. Agora nos propomos a mostrar as que amamos, na produção artístico-cultural, principalmente. Aqui, um trecho do filme "Evening" onde a atriz Claire Danes canta a canção "Time after time". Momento singelo, nostálgico, mas muito bonito.
A destruição da esfera pública pela metástase da intimidade
"Na Coreia do Sul, por exemplo, onde a maior parte da vida social já é habitualmente mediada por aparelhos eletrônicos (ou, ao contrário, onde a vida social já se transformou em vida eletrônica ou em cibervida, e onde a "vida social", em boa parte, transcorre principalmente na companhia de um computador, de um iPod ou de um celular e só secundariamente na companhia de outros seres de carne e osso), é totalmente evidente aos jovens que eles não têm nem uma migalha de escolha: lá onde vivem, viver a vida social pela via eletrônica não é mais uma escolha, mas sim uma necessidade, um "pegar ou largar". A "morte social" espera aqueles poucos que ainda não se conectaram (...) os adolescentes equipados com confessionários eletrônicos portáteis nada mais são do que aprendizes em formação e formados na arte de viver em uma sociedade-confessionário, uma sociedade notória por ter apagado o limite que tempos atrás separava público e privado, por ter feito da exposição pública do privado uma virtude pública e um dever, e por ter retirado da comunicação pública qualquer coisa que resista a se deixar reduzir a confidências privadas, junto com aqueles que se recusam a fazer isso..." (Zigmunt Bauman, La República/IHU).
sábado, abril 09, 2011
Perú vais às urnas acertar contas com o neoliberalismo
Pesquisas de intenção de voto para as eleições deste domingo no Peru, indicam que o presidenciável de centro-esquerda, Hollanta Humala, mantem-se na dianteira e em ascensão, tendo passado de 28% para 31,9% nas preferencias dos peruanos nos últimos dias. Ainda assim, não deve atingir maioria para evitar um segundo escrutínio quando enfrentará uma coalizão de direita cujo candidato permanece indefinido com um quase empate entre Alejandro Toledo, Pablo Kuczynski e Keiko Fujimori. 24 horas antes do pleito, o partido do presidente Alan García, outrora combativo APRA, fundado por Haya de la Torre, dobrou a aposta à direita, declarando apoio ao candidato e ex-banqueiro de Wall Street, Pedro Pablo Kuczynski. Os peruanos, ao contrário, parecem dispostos a retificar o rumo geopolítico do país. Nos últimos anos, quando toda a América Latina transitou à esquerda, o Peru aliou-se à Colômbia de Álvaro Uribe, assinou tratados de livre comércio com os EUA, fez um mergulho anacrônico no missal do neoliberalismo e declarou guerra à Venezuela de Chávez. A genuflexão ao 'livre mercadismo' consolidou o país como grande exportador de farinha de peixe, prata e cobre. Uma parcela da sociedade ascendu com as cotações das commodities, mas isso não se traduziu em saldo equivalente de desenvolvimento, empregos e redução significativa da pobreza que penaliza sobretudo os indigenas. O governo do Presidente Alan García já foi julgado antes do veredito das urnas: outro caso de conversão direitista, Garcia termina o mandato com uma taxa de rejeição superior a 60%. (Carta Maior; Domingo, 10/04/2011)
sexta-feira, abril 08, 2011
Bresser Pereira rompe com o PSDB
"...fui rever as ideias do Fernando Henrique. Eu sabia que ele tinha deixado de ser esquerda, mas eu também tinha deixado um pouco de ser esquerda. Eu continuava um pouco e ele tinha deixado de ser mais do que eu... Aí fui ler outra vez o livro clássico dele e do Enzo Faletto ("Dependência e Desenvolvimento na América Latina). E vi que Fernando Henrique estava perfeitamente coerente. O que é a teoria da dependência? É uma teoria que vai se opor à teoria cepalina, ou isebiana, do imperialismo e do desenvolvimentismo, que defende como saída para o desenvolvimento uma revolução nacional, associando empresários, trabalhadores e governo, para fazer a revolução capitalista. O socialismo ficava para depois. A teoria da dependência foi criada pelo André Gunther Frank, um notável marxista alemão que estudou muitos e muitos anos na Bélgica e que em 1965 publicou um pequeno artigo chamado "O desenvolvimento do subdesenvolvimento", brilhante e radical. É a crítica à teoria da revolução capitalista, à teoria da aliança da esquerda com a burguesia. É a afirmação categórica de que não existia, nunca existiu e nunca existiria burguesia nacional no Brasil ou na América Latina... Quando a burguesia nacional é compradora, entreguista, associada ao imperialismo, a única solução é fazer a revolução socialista. É bem louco, mas é lógico. Aí vieram o Fernando Henrique e o Enzo Faletto e disseram que havia alternativa, a dependência associada. Ou seja, as multinacionais é que seriam a fonte do desenvolvimento brasileiro, cresceríamos com poupança externa. Era a subordinação ao império. Claro que o império ficou maravilhado.... o fato concreto é que no governo Fernando Henrique o partido já caminhava para a direita muito claramente. Daí o PT ganhou a eleição e assumiu uma posição de centro-esquerda, tornou-se o partido social-democrata brasileiro -- e o PSDB, naturalmente, continuou sua marcha acelerada para a direita. Nas últimas eleições, ele foi o partido dos ricos. Isso, desde 2006. É a primeira vez na história do Brasil que nós temos eleições em que é absolutamente nítida a distinção entre a direita e a esquerda, ou seja, entre os pobres e a classe média e os ricos. E um partido desse não me serve ..."(Luiz C. Bresser Pereira, fundador do PSDB, ex-ministro de FHC; Valor, 08-04)(Carta Maior; 6º feira, 08/04/2011)
quinta-feira, abril 07, 2011
quarta-feira, abril 06, 2011
segunda-feira, abril 04, 2011
De olhos opacos no turbilhão do mundo
Mauro Santayana
O engenheiro baiano José Carlos Aleluia enviou carta ao Reitor da Universidade de Coimbra, protestando contra a concessão do título de Doutor Honoris-Causa ao operário Luis Inácio da Silva, que, com o apelido afetivo de Lula, presidiu ao Brasil durante oito anos. Sem mandato, Aleluia mantém contatos com seus eleitores, mediante um site na Internet. Ele foi um oposicionista inquieto, ocupando, sempre que podia, a tribuna, no ataque ao governo passado, dentro da linha sem rumo e sem prumo do DEM. Aleluia considera uma ofensa às instituições acadêmicas o titulo concedido a Lula, e faz referência elogiosa à mesma homenagem prestada ao professor Miguel Reale. Esqueceu-se, é certo, de outros brasileiros honrados pela vetusta universidade, como Tancredo Neves. Não é preciso conhecer a teoria de Freud para compreender a escolha da memória de Aleluia. O título universitário é, hoje, licença profissional corporativa. O senhor Aleluia está diplomado para exercer o ofício de engenheiro. A Universidade o preparou para entender das ciências físicas, e é provável que ele seja profissional competente, tanto é assim que ministra aulas. O título universitário certifica que o graduado estudou tal ou qual matéria, mas não faz dele um sábio. O conhecimento adquirido na universidade é importante, mas não é tudo. Volto a citar, porque a idéia deve ser repetida, os versos de um escritor mais identificado com a direita do que com a esquerda, T.S. Elliot, nos quais ele mostra a diferença entre ser informado, conhecer e saber: Where is the wisdom we have lost in knowledge? Where is the knowledge we have lost in information? O título de Doutor Honoris-Causa, sabe bem disso o engenheiro Aleluia, não é licença profissional, mas o reconhecimento de um saber, construído ao longo do tempo, tenha o agraciado ou não freqüentado a universidade. O papel da Universidade não deveria ser o que vem desempenhando – o de conferir certificados de preparação técnica -, mas o de abrir caminho à busca do saber. O Senador Christovam Buarque, com a autoridade de quem foi reitor da UNB, disse certa vez que a Universidade ideal será aquela que não expeça diplomas. Lula, com os seus defeitos, e não são poucos, é um doutor em política. Um chefe de Estado não administra cifras, não faz cálculos estruturais, não prolata sentenças, nem deve escrever seus próprios discursos. Cabe-lhe liderar os povos e conduzir os estados, e isso dele exige muito mais do que qualquer formação escolar: exige a sabedoria que desconfia do conhecimento, e o conhecimento que se esquiva das informações não confiáveis. A universidade é uma instituição relativamente nova na História. Ela não foi necessária para que os homens, com Demócrito, intuíssem a física atômica; com Pitágoras e Euclides, riscassem no solo figuras geométricas e delas abstraíssem os teoremas matemáticos; e muito menos para que Fídias fosse o genial arquiteto e engenheiro das obras da Acrópole e o escultor que foi. Mais ainda: as maiores revoluções intelectuais e sociais do mundo não dependeram das universidades, embora nelas se tenham formado grandes pensadores – e sua importância, como centro de reflexões e pesquisas, seja insubstituível. O preconceito de classe contra Lula sela os olhos de Aleluia e os torna opacos. Solidário o meu autodidatismo com o de Lula, quero lembrar o grande escritor norte-americano Ralph Waldo Emerson: um talento pode formar-se na obscuridade, mas um caráter só se forma no turbilhão do mundo. É no turbilhão do mundo que se forma o caráter dos grandes homens.
sábado, abril 02, 2011
sexta-feira, abril 01, 2011
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