Carlos Henrique de Pontes Vieira
Carlô havia morrido,
tio e padrinho querido.
Um dia em casa pensando
sobre a vida e seu fim, quando:
Soa o sino, soa o sino,
tristemente, todavia,
e me transporto ao menino
que já fui, decerto, um dia.
Do passado, melodia
de um domingo plangente
enche de melancolia
todo o coração da gente.
Pára de soar o sino
e o silêncio pungente
no nosso tênue destino
me faz pensar de repente.
tio e padrinho querido.
Um dia em casa pensando
sobre a vida e seu fim, quando:
Soa o sino, soa o sino,
tristemente, todavia,
e me transporto ao menino
que já fui, decerto, um dia.
Do passado, melodia
de um domingo plangente
enche de melancolia
todo o coração da gente.
Pára de soar o sino
e o silêncio pungente
no nosso tênue destino
me faz pensar de repente.
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