terça-feira, maio 05, 2009

A esquerda e a crise



José Luis Fiori
A esquerda keynesiana interpreta de forma mais ou menos consensual a nova crise econômica mundial que começou no mercado imobiliário americano e se alastrou pelas veias abertas da globalização financeira. Seguindo o argumento clássico de Hyman Minsky[1], sobre a tendência endógena das economias monetárias à "instabilidade financeira", às bolhas especulativas e à períodos de desorganização e caos provocados pela expansão desregulada do crédito e do endividamento, quando se faz inevitável a intervenção publica e o redesenho das instituições financeiras[2], sem que isto ameace a sobrevivência do próprio capitalismo. Por isto, apesar de suas divergências a respeito de valores, procedimentos e velocidades, todos os keynesianos acreditam na eficácia, e propõem, neste momento, uma intervenção massiva do Estado para salvar o sistema financeiro e reativar o crédito, a produção e a demanda efetiva das principais economias capitalistas do mundo[3].
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