Carlos Henrique de Pontes Vieira
Dedicado a Carlos Marx e Frederico Engels
Monstro de cem patas que enfim encarna
O anjo maligno, o satanás
Onde vai, contagia como sarna
E um rastro de miséria sempre traz
Nada do que existe lhe escapa
Como um Midas pervertido o que toca
Avilta, degenera e solapa
A todos que sem exceção derroca
Só que o mal é exímio sedutor
Poucos percebem suas artimanhas
E o capital, deus vil e impostor,
Implacável segue encantador
Corroendo da sociedade as entranhas
Que reage adorando-o com fervor.
O anjo maligno, o satanás
Onde vai, contagia como sarna
E um rastro de miséria sempre traz
Nada do que existe lhe escapa
Como um Midas pervertido o que toca
Avilta, degenera e solapa
A todos que sem exceção derroca
Só que o mal é exímio sedutor
Poucos percebem suas artimanhas
E o capital, deus vil e impostor,
Implacável segue encantador
Corroendo da sociedade as entranhas
Que reage adorando-o com fervor.
Um comentário:
É de uma beleza a toda prova, instigante e a mexer com minha sensibilidade de pagão.
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