Dedicado à querida tia Ailza há um ano de sua morte
Que eterna tristeza a consumia
Que a gente "saudável" não compreendia?
Que angustia, enfim, a abatia
Que a afastava do outro, dia a dia?
Do outro precisava, me parecia
Mas confesso, triste, que não sabia
Se era ela quem não se permitia
Ou nossa egoísta e burguesa apatia.
Até que num domingo, já um triste dia
Seu corpo que, como sua alma, sofria
Solitário, como viveu, morria.
Que sua alma encontre agora a alegria
Que enquanto aqui, entre nós, vivia
Não conseguiu, mas que, enfim, merecia.
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