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sábado, dezembro 31, 2011
sexta-feira, dezembro 30, 2011
quinta-feira, dezembro 29, 2011
Aquilo que nos devora (2011-2012)
Em 12 meses até novembro,
R$ 137,6 bilhões em receitas fiscais foram desviados de projetos
prementes na área social e de infraestrutura e canalizados ao pagamento de
juros da dívida pública brasileira. O valor equivale a 3,34% do PIB previsto
para 2011. Não é tudo; a despesa efetiva com os rentistas é bem maior. A
economia feita pelas três esferas de governo até agora, mais as estatais, cobre
apenas uma parte do serviço devido, da ordem de R$ 240 bilhões este ano, sendo
o restante incorporado ao saldo principal, elevando-o. Em 2011, essa
'capitalização' (deles) acrescentará R$
110 bilhões à dívida, totalizando o equivalente a 5,6% do PIB em juros. Consolida-se um caso
clássico de Estado capturado pela lógica da servidão rentista na qual quanto
mais se paga, mais se deve. Em dezembro de 2009 a dívida interna pública era de
R$ 1,39 trilhão; em dezembro de 2010 havia saltado para R$ 1,6 trilhão; em 2011
deve passar de R$ 1,7 trilhão. De
janeiro a novembro ela cresceu R$ 148,67 bilhões. O valor é R$ 53,5 bilhões
superior ao total dos investimentos realizados no período pela União (R$
32,2 bi)
e o conjunto das 73 estatais brasileiras (R$ 72,2 bi), que a propósito
cortaram em R$ 16,5 bilhões seus projetos este ano em relação a 2010. É
tristemente forçoso lembrar que enquanto a despesa com os rentistas esfarela
5,6% do PIB em juros, o orçamento federal para a saúde é da ordem de 3,5% do
PIB, com as consequências vistas e sabidas. E o valor aplicado numa área
crucial como a educação gira em torno de 5% do PIB. Discute-se calorosamente se
há 'margem' fiscal para elevar isso a 7% ou 8%... em uma década. Visto à
distancia, o naufrágio europeu permite enxergar melhor o absurdo que consiste
em colocar o Estado e a sociedade a serviço das finanças e não o contrário. Sem
uma política corajosa de corte na ração rentista o Brasil cruzará décadas apagando incêndios no combate
à pobreza e a miséria que enredam 27% da
população e às deficiências de infraestrutura social e logística. É melhor que a regressividade demotucana. Mas
insuficiente para embalar a travessia histórica da injustiça e do
subdesenvolvido para uma Nação rica, compartilhada por todos.
(Carta Maior; 5ª feira; 29/12/ 2011)
segunda-feira, dezembro 26, 2011
quarta-feira, dezembro 21, 2011
segunda-feira, dezembro 19, 2011
sexta-feira, dezembro 16, 2011
NABUCO (Verdi)
CORAL DO METROPOLITAN HOUSE DE NOVA YORK
A ópera Nabuco, de Verdi, foi tema de um filme de mesmo nome há algumas
Esta ária é o canto de dor do
povo hebreu que foi derrotado pelos Assírios, deportado para a Babilônia e
reduzido à escravidão. Na época da sua primeira representação (Milão - 1842) a Itália estava sob o domínio austríaco, por isso a ária tornou-se o canto dolorido dos italianos contra o opressor e
difundiu-se rapidamente por toda a Itália. A ópera havia despertado o
patriotismo do povo e logo em todos os muros das casas e dos palácios
apareceu a escrita "VIVA VERDI". O VERDI, além do compositor da ópera, era também as iniciais da expressão "Vitorio Emanuele
Re d´Itália". A censura do opressor foi
derrotada!
domingo, dezembro 11, 2011
quarta-feira, dezembro 07, 2011
terça-feira, dezembro 06, 2011
segunda-feira, dezembro 05, 2011
La Colmenita - Companhia dos pequenos cantores de Cuba
La estremecedora grabación de la voz de Antonio Guerrero, uno de
los Cinco Héroes, interpretando “El Necio”, la canción de Silvio Rodríguez, a la
cual se sumaron las voces de los niños de la Colmenita.
La compañía infantil celebró el 2 de diciembre el aniversario 55 del
desembarco de los expedicionarios del yate Granma y día de las Fuerzas Armadas
Revolucionarias (FAR), en acto en el que recrearon los personajes de historietas
mambisas
El Necio
Para no hacer de mi ícono pedazos,
para salvarme entre únicos e impares,
para cederme un lugar en su Parnaso,
para darme un rinconcito en sus altares.
me vienen a convidar a arrepentirme,
me vienen a convidar a que no pierda,
me vienen a convidar a indefinirme,
me vienen a convidar a tanta mierda.
Yo no se lo que es el destino,
caminando fui lo que fui.
Allá Dios, que será divino.
Yo me muero como viví.
Yo quiero seguir jugando a lo perdido,
yo quiero ser a la zurda más que diestro,
yo quiero hacer un congreso del unido,
yo quiero rezar a fondo un hijonuestro.
Dirán que pasó de moda la locura,
dirán que la gente es mala y no merece,
más yo seguiré soñando travesuras
(acaso multiplicar panes y peces).
Yo no se lo que es el destino,
caminando fui lo que fui.
Allá Dios, que será divino.
Yo me muero como viví.
Dicen que me arrastrarán por sobre rocas
cuando la Revolución se venga abajo,
que machacarán mis manos y mi boca,
que me arrancarán los ojos y el badajo.
Será que la necedad parió conmigo,
la necedad de lo que hoy resulta necio:
la necedad de asumir al enemigo,
la necedad de vivir sin tener precio.
Yo no se lo que es el destino,
caminando fui lo que fui.
Allá Dios, que será divino.
Yo me muero como viví
Silvio Rodriguez.
quinta-feira, dezembro 01, 2011
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